Navegando por Autor "Pinheiro, Roberto Vasconcelos"
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- ItemEmprego da madeira do gênero Pinus na construção de estruturas de cobertura(2018-04-11) Pinheiro, Roberto VasconcelosA redução e escassez das matas nativas nas regiões Sul/Sudeste se deu principalmente em virtude da contínua e descontrolada exploração das mesmas. Em vista disto e do incentivo fiscal, houve o aparecimento de grandes áreas de reflorestamento. Diante das circunstâncias, tomaram-se algumas espécies de Pinus como fonte alternativa para a obtenção de peças estruturais de madeira, com a recomendação do tratamento adequado para a preservação e classificação. O trabalho em questão tem como objetivo principal evidenciar a viabilidade técnica do emprego da madeira de Pinus na construção de estruturas treliçadas para cobertura. Como produto final da pesquisa, determinou-se também o consumo de madeira por metro quadrado de área coberta e o consumo de dispositivos de ligação. A utilização da madeira serrada de Pinus na construção civil, uma vez demonstrada sua viabilidade técnica, deverá se constituir em importante alternativa, considerando a implantação, a exploração e a possibilidade de manejo sustentados destas florestas artificiais, mantendo equilibrada a capacidade de oferta que, aliada à proximidade dos grandes centros consumidores, conduz a um custo final mais acessível. Finalmente, a plena utilização das florestas artificiais promove a desejada diminuição da pressão sobre as florestas nativas brasileiras.
- ItemInfluência da preservação contra a demanda biológica em propriedades de resistência e de elasticidade da madeira(2016-04-05) Pinheiro, Roberto VasconcelosA madeira pode ser renovável, de fácil obtenção e custo competitivo, tornou-se com o decorrer do tempo, um dos materiais pioneiros na contrução civil. Porém, no Brasil, o emprego indiscriminado e descontrolado ao longo dos anos, principalmente na construção civil, proporcionou uma redução drástica das florestas nativas das regiões Sul/Sudeste. Conseqüentemente, passou a ser necessária a utilização de madeiras alternativas, e, entre elas, pode-se citar as espécies do gênero Eucalytpus e Pinus. Sabendo-se que tais espécies são altamente susceptíveis à demanda biológica, é indispensável a adoção de medidas preventivas visando melhorar a sua durabilidade. Dentre algumas medidas possíveis, a preservação através da introdução de produtos químicos por processos industriais é a mais eficaz. Uma das questões levantadas a respeito do citado procedimento reporta à sua influência no comportamento intrínseco da madeira, no tocante às suas propriedades mecânicas. Portanto, a partir daí, este projeto tem o objetivo de verificar a influência da preservação química (processo e produto) sob vácuo-pressão contra a demanda biológica, por meio de preservativos hidrossolúveis (tipo CCA e CCB), nas propriedades de resistência e de elasticidade das espécies de Eucalipto Grandis (Eucalyptus grandis) e Pinus Elliottii (Pinus elliottii). Usando apenas o produto CCA, quatro espécies nativas: Angelim (Vatárea sp), Ipê (Tabebuia sp), Copaíba (Copaifera sp) e Jatobá (Hymenaea sp). Como subproduto da pesquisa, foram obtidas algumas relações entre os valores da resistência característica à compressão e ao cisalhamento paralelo às fibras, bem como entre os valores da resistência característica à compressão e a tração paralela às fibras. Também foi objeto de estudo , em uma fase preliminar, a análise da possível variação, ao longo do comprimento da peça, da propriedade de resistência e de rigidez (elasticidade) ) à compressão paralela às fibras, uma vez mantida fixa a posição nos rios. No final, foram obtidos alguns resultados relevantes para a relação entre os valores de compressão paralela da madeira sem preservação e a tratada quimicamente, principalmente referente ao Pinus Elliottii. Nesta espécie, para o tratamento realizado com o CCA, o acréscimo foi de 17% (retenção de 10 kg/m3), enquanto o CCB (retenção em torno de 40 kg/m3) levou a um aumento de 55% em média. Outros resultados passíveis de comentários, referem-se às relações entre propriedades características de cisalhamento e compressão (preservados e sem preservação) para todas as espécies estudadas. Da maneira geral, os valores foram bem superiores àqueles estabelecidos pela NBR 7190/97, alcançando patamares em torno de 50% para as espécies de reflorestamento e 90% para as espécies nativas (exceto para o Ipê). De forma sucinta, pode-se concluir que a preservação química industrial é de extrema relevância, principalmente por não reduzir e, em alguns casos até aumentar os valores das propriedades mecânicas estudadas, além de ser um método comprovado e eficaz contra a biodeterioração.