A presente invenção se refere à cruzeta de madeira laminada colada. Inicialmente, foi realizada a avaliação teórica da resistência e da rigidez das cruzetas, determinando as propriedades mecânicas mínimas necessárias para as lâminas de madeira, tendo em vista as dimensões padrões normalmente utilizadas nas cruzetas, de forma que as mesmas resistam aos carregamentos estipulados pelas normas técnica. Assim, foi realizada a classificação visual e a classificação mecânica para que as lâminas de melhores qualidades sejam aplicadas nas regiões de maiores esforços nas cruzetas. Esse tratamento é imprescindível no caso de espécies provenientes de florestas plantadas, pois as mesmas possuem uma menor resistência natural ao ataque de organismos xilófagos. As cruzetas também são impermeabilizadas com resina vegetal (poliol e pré-polímero) com objetivo de aumentar a proteção contra intempéries, auxiliar no processo de preservação e degradação pelos raios UV e melhoria do isolamento elétrico. Por fim, foram colocadas chapas estampadas nas extremidades das cruzetas, evitando-se assim, fendilhamento e descolamento e, foram colocadas cavilhas nos furos não utilizados.